APOIO DAS T.A.s NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS E BIBLIOTECAS
Na sala de recursos multifuncionais, os estudantes trabalham com diversos recursos que têm o potencial de melhorar o desempenho no processo de ensino e aprendizagem. Os alunos com surdez, por exemplo, podem realizar atividades em Língua Brasileira de Sinais associados à Língua Portuguesa.
Segundo recomendações da norma NBR 15599, o acervo das bibliotecas deve conter material didático e lúdico; programas educativos com recursos de acessibilidade; gravações sonoras correspondentes ao programa em estudo; recursos de apoio em LIBRAS, tais como fitas VHS, CD interativos, DVD, dicionários ilustrados e outros.
Outras recomendações da NBR15599:
O acervo bibliográfico das escolas infantis, e do ensino fundamental, de nível médio e superior deve conter livros digitalizados, em formato digital, que possam ser processados por sistemas de leitura e ampliação de tela.
Os recursos didáticos, instrucionais e metodológicos devem contemplar todas as formas de comunicação: visual, oral, descritiva, gestual, sonora etc., com uso de material concreto.
A produção editorial deve estar também disponível em exemplares gravados em formato digital que possam ser processados por sistemas de leitura e ampliação de tela, com as devidas proteções tecnológicas (codificação, cifragem ou outras); em Braille e em alfabeto Moon (esclarecendo abaixo), utilizado pelas pessoas surdocegas.
Desenhos, imagens, gráficos e outros materiais em tinta devem ter sua versão ampliada e em relevo.
Escolas, bibliotecas e demais espaços educativos devem prover equipamentos e programas de computador com interfaces específicas, como ampliadores de tela, sintetizadores de voz, impressoras e conversores Braille, entre outras possibilidades.
A Biblioteca Escolar deve interagir com os profissionais de AEE na busca de soluções comuns de acessibilidade, compartilhando atividades de apoio e trocas de experiências.
BIBLIOTECAS DIGITAIS
É cada vez mais raro nos depararmos com bibliotecas acessadas por meio de catálogos e fichários manuais que, desde a década de 1990, têm sido substituídos por acesso digital.
A Biblioteca do Estudante Brasileiro - BibVirt oferece gratuitamente vasta quantidade de informação qualificada, atualizada e disponível, proporcionando auxílio às pesquisas escolares, e servindo como subsídio para o desenvolvimento de atividades curriculares e extra-curriculares.
Alfabeto Moon – explicando
O sistema Moon de leitura em relevo foi inventado em 1845 pelo Dr. William Moon de East Sussex.
Muitas pessoas conhecem o sistema Braille de leitura pelo tato, mas poucas ouviram falar do Moon. Este é um método simples baseado no alfabeto padrão. O alfabeto Moon é feito de 14 caracteres usados em vários ângulos, cada um com seu contorno nítido. Para muitas pessoas idosas cegas especialmente, o sistema Moon é mais fácil do que o sistema complexo Braille, apesar de que muitas pessoas ganham confiança ao aprenderem Moon para mudarem para o Braille.
A maioria das pessoas que ficam cegas durante a vida, apresentam mais dificuldades para dominar pequenos pontos do sistema Braille. Para essas pessoas é melhor fornecer uma alternativa mais fácil de tipos em relevo. Este, com seu contorno claro e nítido é prontamente aprendido por pessoas de todas as idades.
É particularmente apropriado para a introdução ao adulto recém-cego da arte de ler pelo toque: muito leitores adultos, tendo adquirido confiança e um sentido de realização ao aprende o Moon, se move gradualmente para o sistema mais compreensível Braille.
Devido à escrita Moon ser mais lenta para produção do que em Braille há um número bem menor de literatura disponível nesse sistema.
Fonte:http://arivieiracet.blogspot.com/
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